Quando falamos em sucesso de uma empresa, vários aspectos são determinantes. Um deles é sua saúde financeira. Este é um aspecto que precisa estar “em dia” para que a organização consiga cumprir um dos seus principais papéis: ser lucrativa.
E para ter boas condições de saúde financeira, existem ações que, se tomadas, trazem inúmeros benefícios. Para explicar este assunto em sua totalidade, dividimos as questões importantes em tópicos que você irá ler ao longo do artigo.
São eles:
- O que é a saúde financeira?
- Como melhorar a saúde financeira da empresa?
- Qual objetivo de analisar a saúde financeira da empresa?
- Principais indicadores de uma análise financeira
- Quais principais erros comprometem a saúde financeira?
- Benefícios de investir na saúde financeira da empresa
Boa leitura!
O que é saúde financeira?
A saúde financeira é a condição em que uma empresa se encontra ao controlar seu capital. Para isso, um conjunto de características definem se a empresa lida bem ou não com seu fluxo de caixa.
É possível dizer que a empresa tem uma boa saúde financeira quando é capaz de conseguir manter seu equilíbrio, honrar com os compromissos financeiros e saber gerenciar seus gastos e receitas de forma consciente.
Possuir o controle sobre todas as ações e saber como manejar investimentos também faz parte de atitudes de uma organização financeiramente saudável.
Como melhorar a saúde financeira de uma empresa?
Dívidas, pouca margem para investimento e pouca liberdade são sinais que precisam deixar qualquer gestor em alerta, pois significam que provavelmente a saúde da empresa em questão está comprometida.
Se faz necessário, então, que o responsável comece a mapear gastos, compreenda a situação real de seu negócio e realize uma análise financeira, que abranja toda a rotina de um setor financeiro.
Feito isso, é o momento de dar início a uma administração mais próxima e a um controle mais efetivo. Há algumas táticas eficientes na missão de desfazer o emaranhado de pendências financeiras e que trarão certa clareza.
Faça um bom planejamento estratégico
Para começar, é preciso entender onde se está e, é claro, para onde se deve ir. É neste momento que, por meio de um planejamento estratégico, serão definidas as diretrizes de uma empresa quando o assunto é finanças.
A efetividade de um bom planejamento estratégico consiste em colher dados, analisar, definir objetivos, planejar ações, desempenhá-las e acompanhá-las. É importante, ainda, neste momento, visualizar os diferentes cenários que a empresa poderá passar.
Estabeleça a criação de um fundo de emergência
O fundo de emergência é bastante importante. É compreensível que, durante o dia a dia, haja sempre gastos imprevistos e aqueles que aparentemente não irão impactar no fim do mês, mas poupar deve ser um objetivo sempre.
Um fundo de emergência pode salvar suas finanças em momento de imprevistos. É como se fosse um “colchão” que amortece a queda em situações inesperadas. Para isso, é preciso estabelecer um valor interessante, que pode ser mais ou menos 6 meses de gastos e metas mensais de saving.
Invista em soluções lucrativas para o negócio
A criatividade e inovação podem salvar o seu negócio e aumentar a sua receita. Um novo produto que seja viável? Um novo serviço? Eventos? Seja por meio de ações e produtos sazonais ou que perdurarão, tente captar mais dinheiro com soluções que surpreendam o cliente e sejam lucrativas.
Utilize bons indicadores financeiros
Informação é tudo. Os indicadores financeiros refletem a realidade e mantêm gestores e proprietários bem orientados. São essas métricas que fornecem a melhor visão de determinada situação e mostram os caminhos a serem tomados, se corretamente interpretados.
Índice de faturamento, de lucratividade e ticket médio são alguns dos principais indicadores que ajudam a medir a saúde financeira da empresa.
Importante ressaltar também que os KPI’s ligados à produtividade de pessoal e custos com folhas de pagamento podem trazer insights financeiros importantes para o seu negócio, visto que as pessoas são um dos principais ativos de uma empresa.
Qual objetivo de analisar a saúde financeira da empresa?
A análise da saúde financeira é uma ferramenta muito útil para entender o funcionamento de uma empresa e também alavancá-la. O objetivo principal é diagnosticar quais são as falhas, os pontos de melhoria e qual área ou setor necessita de mais atenção.
É um “raio-x” do capital empregado muito poderoso e confiável. Com os resultados da análise, o gestor pode desenvolver métodos para impulsionar o crescimento da empresa, sanar pendências existentes, além de corrigir erros.
Uma organização com suas finanças controladas e seu caixa equilibrado é capaz de passar mais credibilidade a clientes, fornecedores e possíveis acionistas. A empresa com suas finanças em dia atrai cada vez mais investimentos.
Principais indicadores de uma análise financeira
Há muitos indicadores que podem fazer parte de uma análise financeira. Porém, há aqueles que são principais e que não devem ser ignorados por um gestor. Ao longo do texto, iremos explicar quais são.
Custos
Um indicador de custos é, talvez, o mais básico e essencial de todos. Ele mostra a soma de todas as despesas de uma empresa: mão de obra, materiais, energia, pagamentos de equipe, etc.
Para uma melhor visualização, este indicador pode ser separado em uma planilha em duas categorias: a de custos fixos e a de custos variáveis.
Faturamento
Saber o quanto uma empresa arrecada por mês é vital. Neste sentido, o faturamento é a soma de todo o valor arrecadado com as vendas de uma empresa.
Ele pode ser contabilizado por mês ou por ano. O faturamento é o valor bruto de entrada e a ele não se subtrai os custos referentes à mão de obra e materiais, por exemplo.
Endividamento
O indicador “endividamento” mostra o quanto a estrutura de uma organização é composta por recursos de terceiros (dívida) e próprios. Engana-se quem pensa que uma empresa não pode ter nem um grau de endividamento para ser saudável. Muito pelo contrário.
Se equilibrado e saudável, o endividamento pode refletir o investimento que está sendo feito naquela atividade. Para descobrí-lo, você deve dividir o capital de terceiros pelo ativo total da empresa como na fórmula abaixo:
Endividamento = capital de terceiros (dívida) / capital total
Lucratividade
Este é um indicador que mostra a margem líquida de lucro de um negócio. É a relação entre o lucro líquido e o valor do produto para a produção. Ele reflete os ganhos da empresa a partir de seu faturamento.
Esta média percentual mostra qual é a eficiência desta empresa e o quanto ela consegue gerar de dinheiro em cima de sua produção.
A fórmula é a seguinte:
Lucratividade = lucro líquido – valor do produto
Ticket médio
O ticket médio é um indicador que traduz a média de vendas em um determinado período de serviço da sua empresa, normalmente analisado após o fechamento do mês.
Ele pode ser definido já no planejamento estratégico e pode ser considerado uma “meta” de faturamento. Ou seja, um valor base que a empresa precisa faturar para ter um bom desempenho.
Por exemplo, uma organização pode ter lucro se o ticket médio de seus clientes, ou seja, o quanto ele gasta mensalmente, for maior que os gastos como mão de obra, infraestrutura e outros cursos.
Calcula-se este indicador pela fórmula abaixo:
Ticket médio = faturamento no período / número de clientes do período
Ponto de equilíbrio
O ponto de equilíbrio financeiro é encontrado quando se descobre o faturamento necessário para que a empresa consiga se manter ativa. Este valor deve cobrir os gastos essenciais, que são os custos e despesas fixas, e compará-los à receita.
Ao definir um ponto de equilíbrio, a finalidade é orientar a empresa ao não prejuízo.
A fórmula para calculá-lo é a seguinte:
Ponto de Equilíbrio = Custos e despesas fixas ÷ Margem de contribuição
A Margem de Contribuição, por sua vez, é definida subtraindo da receita o valor dos custos e das despesas variáveis.
Quais principais erros comprometem a saúde financeira?
Falta de compliance
Agir sob as premissas de compliance, dentro de uma empresa, significa dedicar seus esforços e uma equipe para criar regras que assegurem que as práticas empregadas estejam sempre dentro da lei, da ética e dos regulamentos.
Tais práticas contribuem para um bom andamento e controle financeiro já que, nesta lógica, todo o dinheiro que entra e sai em uma organização é registrado e rastreável.
Quando as práticas de compliance não acontecem ou não são levadas a sério, a saúde financeira de uma empresa será certamente comprometida.
Falta de controle do fluxo de caixa
O controle de caixa sistematiza toda a entrada e a saída financeira em uma organização. Uma empresa que não sistematiza seu fluxo de dinheiro perde a visão de sua realidade. Afinal, é preciso monitorar para corrigir rotas em tempo hábil e agir assim que necessário.
Há várias ferramentas de controle de caixa no mercado que poderão informar aos gestores sobre a necessidade de ações para aumentar o faturamento, mostrarão quando é preciso agir para poupar recursos, entre outros.
Falta de planejamento tributário
A falta de um planejamento tributário pode ocasionar prejuízos financeiros e até punições do fisco. Com uma boa gestão tributária, estratégias serão criadas para adequar o negócio ao regime de impostos mais favorável.
É imprescindível que uma empresa consiga enxergar e verificar quais são os tributos presentes em sua atividade, quais são os tributos indiretos e como é possível geri-los sem acarretar gastos excedentes e multas à empresa.
Benefícios de investir na saúde financeira da empresa
Inúmeros são os benefícios ao investir em ações que promovam a saúde financeira de uma empresa. Maior controle, mais previsibilidade, consciência dos problemas e conhecimento das virtudes da organização são apenas alguns dos ganhos.
Perdas inesperadas, possíveis flutuações de mercado e crise econômica são, por exemplo, situações mais facilmente superadas caso haja uma boa gestão dos custos e da receita de uma empresa.
Aumento da produtividade
Ficar a par da realidade do seu negócio, com o financeiro organizado, mapeado e com indicadores, as ações e decisões da empresa se tornam mais rápidas e assertivas, sendo a empresa, portanto, mais produtiva.
Quando há saúde financeira, o fluxo de dinheiro é equilibrado e, qualquer desvio que possa comprometer a realização de atividades financeiras pode ser corrigido instantaneamente, antes que se perca tempo ou dinheiro.
Apostar em tecnologias que organizem receita e custos de forma automatizada não só é capaz de garantir a saúde financeira de uma empresa, como também permite que gestores se ocupem de atividades estratégicas.
Redução dos Custos
Quando se ganha em eficácia, ganha-se também na redução de custos. Diminuem-se também, principalmente, as perdas provenientes de erros de gestão, de cálculo ou de estratégias tributárias que não são interessantes para a empresa.
A organização otimiza processos e os tornam mais eficientes, o que, por sua vez, reduzem custos desnecessários.
Otimização do tempo
Quando há uma saúde financeira equilibrada e uma gestão de dinheiro bem desenhada, não se perde tempo com falta de organização.
Todas as informações financeiras são organizadas e condensadas em documentos de fácil acesso e entendimento, facilitando o trabalho de todos, otimizando o tempo da equipe.
Você sabia que quando falamos em gestão de controle e jornada de trabalho dos colaboradores, a Pontotel tem uma solução capaz de organizar e gerar indicadores de maneira otimizada?
Os dados gerados pela plataforma serão úteis para medir questões que interferem diretamente na lucratividade e produtividade de uma empresa, como custos com folha de pagamentos. É seguro e 100% digital.
Conclusão
Neste artigo você aprendeu o que significa para uma empresa ter uma boa saúde financeira, em que há equilíbrio e organização do fluxo de capital.
Viu também que criar um bom planejamento estratégico, lançar mão de indicadores financeiros e estabelecer um bom fundo de emergência são ações que contribuem para uma boa situação financeira e interferem diretamente na lucratividade do negócio.
Entendeu, ainda, que a análise financeira da empresa, se feita de maneira correta, é capaz de reduzir custos, aumentar a produtividade e otimizar o tempo dentro de uma organização.
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