A transformação digital não é mais uma tendência: é uma realidade urgente para o RH. No 9º episódio do Papo de Gente e Gestãol, debatemos como a automação de processos e o uso crescente da inteligência artificial estão impactando diretamente o presente(e o futuro) das organizações.
Mais de 49% dos profissionais de RH apontam a automação como um dos grandes desafios para 2025, segundo pesquisa da ABRH. Mas o que está por trás dessa preocupação crescente? E, mais importante: como líderes e equipes podem se preparar para essa nova era?
Nesse cenário, a Pontotel não poderia deixar de produzir um webinar para discutir o assunto e debater com profundidade no nono episódio do nosso quadro “Papo de Gente e Gestão“, com o tema: “Revolução Digital no RH: como a automação de processos impacta o futuro das empresas”.
Para falar sobre o tema, convidamos Jorge Matos, CEO da Etalent, com mais de 30 anos de experiência em comportamento humano, e Naomi Wagatsuma, analista de projetos da Pontotel, apaixonada por inovação, dados e produtos.
O Papo de Gente e Gestão é um projeto da Pontotel que visa criar um espaço de conversas, dedicado a oferecer insights valiosos, dicas práticas e informações atualizadas sobre gestão de pessoas e tópicos relacionados ao mundo corporativo.
Neste artigo, vamos explorar os principais pontos discutidos em nosso bate-papo:
- Como a tecnologia está transformando o papel do RH?
- Por que a transformação digital é uma questão mais humana do que tecnológica?
- Quais os desafios de empresas que ainda não automatizaram seus processos?
- Como vencer o medo da inovação dentro das organizações?
- Quais habilidades são essenciais para o profissional de RH do futuro?
- Como Etalent e Pontotel contribuem para essa transformação digital?

Boa leitura!
Como a tecnologia está transformando o papel do RH?
O papel do RH vem se reinventando com a chegada de soluções tecnológicas voltadas para a gestão de pessoas. O uso de inteligência artificial, automação de tarefas e plataformas digitais já permite que o setor atue de forma muito mais estratégica do que operacional. Em vez de focar em processos burocráticos, o RH ganha protagonismo ao gerar insights e apoiar decisões com base em dados.
No episódio, Jorge Matos destacou como a tecnologia já atingiu um nível de maturidade elevado, e que a verdadeira transformação está na forma como os profissionais usam essas ferramentas:
“Hoje, a questão não é mais tecnológica, mas sim humana”.
Naomi reforça que a tecnologia permite que os dados se conectem às pessoas.
“A gente precisa usar a tecnologia como meio para criar experiências melhores de trabalho, e não como fim”, destacou.
Por que a transformação digital é uma questão mais humana do que tecnológica?
Ainda que os avanços tecnológicos sejam impressionantes, as maiores barreiras estão no comportamento humano. A resistência à mudança, a falta de preparo para lidar com dados e a ausência de mentalidade digital são os principais entraves para a revolução digital no RH.
Jorge lembra que não basta ter tecnologia disponível. É essencial haver protagonismo humano para tirar o melhor das ferramentas: “As pessoas esperam que a tecnologia resolva tudo, mas ela é apenas uma aliada. Se não houver atitude, nada muda”.
Naomi comenta que muitas empresas sequer têm dados organizados. A digitalização, nesse caso, é o primeiro passo rumo a uma cultura analítica, onde as decisões do RH são embasadas, rastreáveis e alinhadas às estratégias do negócio. “A tecnologia não substitui o humano. Ela amplia nossas possibilidades”, reforça.
Quais os desafios de empresas que ainda não automatizaram seus processos?
Segundo levantamento da ABRH, quase metade das empresas ainda enxergam a automação como um desafio. Isso se reflete em processos manuais, retrabalho, dependência de planilhas e dificuldade de consolidar informações.
Jorge alerta que o problema não está nos sistemas, e sim nas pessoas:
“Os sistemas estão prontos, mas quem vai operar, interpretar e transformar em resultado são as pessoas”.
Naomi complementa que empresas que não começaram sua digitalização tendem a sofrer com excesso de tarefas operacionais, baixa produtividade e pouco tempo para iniciativas estratégicas, o que pode levar a obsolência.
Para essas empresas, a mudança começa com um olhar atento para os processos internos e um compromisso em transformar a rotina por meio da tecnologia.
Como vencer o medo da inovação dentro das organizações?
O medo da mudança é natural. Jorge ilustra com dois perfis comuns:
- O tipo A: que vê a tecnologia como uma ameaça;
- e o tipo O: que enxerga oportunidades.
Logo, vencer esse receio exige comunicação transparente, cultura de dados e envolvimento das equipes na jornada digital.
“O ser humano, por natureza, resiste ao novo. Mas quando mostramos os benefícios, o medo vai sendo substituído por curiosidade”, afirmou Jorge.
É importante mostrar que a tecnologia não substitui o humano, mas sim potencializa suas entregas. Naomi destaca que automatizar tarefas repetitivas libera tempo para inovação, criatividade e resolução de problemas reais. “As pessoas precisam entender que estamos melhorando a experiência delas com o trabalho”, comentou.
Quais habilidades são essenciais para o profissional de RH do futuro?
Diante desse novo cenário, dois pilares são fundamentais:
- Capacidade de análise de dados: transformar indicadores em insights que guiem a tomada de decisão.
- Protagonismo e atitude frente à tecnologia: liderar processos de mudança e promover cultura digital.
Jorge reforça que não existe mágica: “Instalar o sistema é fácil, o desafio é analisar os dados e tomar as decisões certas a partir deles”. Naomi completa: “O RH do futuro precisa ser curioso, analítico e conectado às reais necessidades do negócio”.
Como Etalent e Pontotel contribuem para essa transformação digital?
A Etalent atua com foco na estrutura comportamental, ajudando empresas a evitarem erros de contratação e desenvolvimento. Sua plataforma mapeia perfis, identifica competências e auxilia em processos seletivos, retenção de talentos e ganho de produtividade. É integrada a outros sistemas de gestão e usada tanto no setor público quanto privado.
Com mais de 30 anos de experiência, a Etalent é referência em soluções de assessment e comportamento organizacional, promovendo decisões mais conscientes e alinhadas aos objetivos do negócio.
Já a Pontotel oferece uma plataforma digital de controle e gestão de jornada que facilita a vida de RHs e colaboradores. Com funcionalidades como registro por aplicativo, ajustes automáticos, gestão de escalas e dashboards em tempo real, a solução contribui para automatizar rotinas, reduzir custos e gerar insights estratégicos.
Sua interface intuitiva e recursos avançados garantem mais transparência, mobilidade e produtividade no controle da jornada, alinhando tecnologia, conformidade legal e experiência do colaborador.
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Conclusão
O 9º episódio do “Papo de Gente e Gestão” destacou que, embora a tecnologia esteja evoluindo rapidamente, o maior desafio continua nas pessoas. A transformação digital no RH exige mais do que sistemas: exige atitude, cultura e habilidades para liderar a mudança.
Com o apoio de soluções como a da Etalent e da Pontotel, as empresas têm a oportunidade de promover um RH mais estratégico, digital e centrado nas pessoas.
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