Empresas com equipes externas ou em home office geralmente enfrentam o desafio de gerenciar e rastrear funcionários. Afinal, como monitorar as horas trabalhadas e a produtividade dos colaboradores quando não há contato presencial constante?
Para lidar com essa questão, as empresas podem contar com o uso da tecnologia visando monitorar e acompanhar de perto o trabalho dos seus funcionários. No entanto, essas ferramentas devem ser usadas com cuidado para evitar problemas legais e preservar o clima organizacional.
Este artigo explicará o que diz a lei sobre o rastreamento de funcionários, em quais situações essa prática pode ser aplicada e quais são as melhores estratégias para sua implementação. Para isso, serão abordados os seguintes tópicos:
- O que é rastreamento de funcionários?
- Como é feito o rastreamento de funcionários?
- É possível rastrear o funcionário pelo celular?
- O que diz a CLT sobre rastrear funcionários?
- Como um controle de ponto digital ajuda a rastrear a localização de funcionários?
- Qual é o melhor controle de ponto para rastrear funcionários?

Boa leitura!
O que é rastreamento de funcionários?

O rastreamento de funcionários é uma estratégia adotada por empresas para monitorar, de forma mais precisa, o trabalho dos colaboradores. É possível rastrear a localização de funcionários?
Sim, é possível rastrear a localização dos funcionários, desde que a prática seja adotada com responsabilidade e dentro dos limites legais. A tecnologia GPS permite que os gestores e o setor de Recursos Humanos (RH) monitorem deslocamentos e trajetos, auxiliando na gestão da equipe.
Esse acompanhamento pode ajudar a identificar problemas como atrasos, faltas e rotas ineficientes, além de avaliar a produtividade de colaboradores que demandam um monitoramento mais detalhado.
O que é geolocalização?
A geolocalização é uma tecnologia que permite identificar a localização de uma pessoa, objeto ou lugar por meio de coordenadas geográficas, como latitude e longitude. Essas coordenadas são captadas por dispositivos eletrônicos, como smartphones e tablets, a partir de sinais transmitidos via satélite.
Esse processo pode ser realizado por diferentes métodos, sendo o GPS um dos mais utilizados no mundo. Ele permite determinar a localização de forma precisa e em tempo real. Por isso, ele pode ser utilizado em diversos contextos, incluindo no rastreamento de colaboradores.
Como é feito o rastreamento de funcionários?
O rastreamento de funcionários é realizado por meio de tecnologias que permitem monitorar a localização e as atividades dos colaboradores. Geralmente, esse processo envolve o uso de dispositivos com sistemas de geolocalização, como smartphones, tablets ou veículos equipados com sistemas de rastreamento.
É seguro fazer o monitoramento da localização dos funcionários?
Sim, desde que a empresa siga as normas legais e adote boas práticas para preservar a privacidade e a dignidade dos trabalhadores. A segurança do processo depende diretamente da forma como o rastreamento é implementado e do tratamento dado aos dados coletados.
Além disso, é essencial que o empregador adote medidas para proteger essas informações, evitando acessos indevidos a dados sensíveis, como a localização dos funcionários.
“É fundamental que tenhamos a preocupação em relação à privacidade, até porque, os dados vieram para ficar e qualquer organização que queira continuar competitiva precisará se debruçar sobre esse assunto. Consequentemente, é necessário também respeitar toda a legislação aplicável sobre o tema”, explica Pedro Henrique Lopes Silva, líder de compliance da Pontotel.
Por que algumas empresas precisam rastrear funcionários?
O rastreamento de funcionários pode ser necessário por diversos motivos, incluindo as responsabilidades do cargo. Isso porque algumas funções, como vendedor, motorista e técnico, exigem que o colaborador faça trabalhos externos.
A geolocalização permite que os gestores acompanhem a rotina e a produtividade desses colaboradores, que muitas vezes não podem registrar o ponto de forma convencional. Outro motivo importante é o modelo de trabalho adotado na organização.
Após a pandemia, muitas empresas adotaram o regime híbrido como estratégia para atrair e reter talentos. Segundo um levantamento da JLL Consultoria, 85,6% das empresas brasileiras já aderiram a esse modelo.
Esse formato de trabalho exige que os gestores utilizem tecnologias para acompanhar a produtividade e a jornada dos colaboradores à distância, o que pode incluir ferramentas de monitoramento e geolocalização.
Quando é necessário monitorar colaboradores externos?
O rastreamento de trabalhadores externos deve ter um propósito justificado, ou seja, deve ser feito para monitorar tarefas específicas e relacionadas ao trabalho. Ele pode ser usado quando os colaboradores não podem registrar ponto presencialmente ou serem supervisionados diretamente por estarem fora da empresa.
Por exemplo, um vendedor externo pode ser monitorado para verificar quantas visitas realizou a clientes, enquanto um técnico pode ser rastreado para medir o tempo necessário para reparos em residências ou outros locais de serviço.
É possível rastrear o funcionário pelo celular?

Sim, o rastreamento pode ser feito por meio do celular, utilizando aplicativos de ponto com tecnologia de geolocalização. Esses apps permitem registrar a localização exata do colaborador e coletar dados sobre sua jornada de trabalho. Além disso, eles podem gerar relatórios detalhados que facilitam a rotina do RH e a gestão de pessoas.
Quais cuidados tomar na hora de monitorar a equipe externa?
Rastrear funcionários externos é uma prática legal, mas que exige alguns cuidados para evitar problemas judiciais e desgaste da relação entre empresa e funcionário. O primeiro passo é garantir transparência na implementação do monitoramento.
Para isso, a empresa deve criar uma política clara e bem definida, preferencialmente com a orientação de um advogado trabalhista. Afinal, o rastreamento não pode ser feito sem o conhecimento e a autorização do funcionário.
Outro cuidado importante é que todos os colaboradores da equipe devem ser rastreados da mesma forma. Rastrear apenas alguns pode gerar constrangimento e até acusações de discriminação, afetando o clima organizacional.
Além disso, a empresa não pode exigir que o funcionário use seu celular pessoal para o rastreamento. O ideal é fornecer aparelhos corporativos já configurados com os aplicativos necessários. Caso o colaborador opte por usar seu próprio dispositivo, ele não pode ser obrigado a instalar aplicativos que não queira.
Por fim, vale lembrar que o rastreamento só é permitido para funcionários contratados sob o regime celetista. No caso de freelancers ou prestadores de serviços esporádicos, a empresa não tem autorização legal para monitorar sua localização, já que não há vínculo empregatício.
O que diz a CLT sobre rastrear funcionários?

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não possui uma norma específica sobre o rastreamento de funcionários por GPS ou outras tecnologias de geolocalização. No entanto, a jurisprudência e os princípios gerais da legislação trabalhista fornecem orientações para a aplicação dessa prática.
Um dos pontos mais importantes é que o rastreamento só pode ser realizado durante a jornada de trabalho. Monitorar o funcionário fora do expediente é considerado invasivo e ilegal. Além disso, o colaborador deve ter a opção de desativar o rastreamento ao término do seu horário de trabalho.
A empresa também deve informar o funcionário previamente sobre o monitoramento, seja no momento da contratação ou antes da implementação da prática. Além disso, é importante explicar os motivos do rastreamento e obter a autorização do colaborador.
Vale lembrar que essas regras estão alinhadas aos princípios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exige que o tratamento de dados pessoais seja realizado com consentimento e para fins específicos.
É ético rastrear funcionários?
Sim, o rastreamento pode ser considerado ético, desde que seja conduzido de forma transparente, respeitosa e dentro dos limites legais. Para isso, a empresa deve seguir os cuidados mencionados anteriormente e garantir que o monitoramento não se torne invasivo.
Como um controle de ponto digital ajuda a rastrear a localização de funcionários?
O controle de ponto digital permite que os colaboradores registrem sua jornada de trabalho por meio de dispositivos móveis, como smartphones ou tablets, utilizando aplicativos ou plataformas online.
Ao registrar o ponto, o sistema capta a localização do colaborador via GPS, garantindo que o registro seja feito no local correto e em tempo real. Esses dados são enviados e armazenados em nuvem, protegendo as informações contra perdas ou acessos não autorizados.
Além disso, o armazenamento em nuvem possibilita que o setor de RH acesse essas informações de forma segura e centralizada, a qualquer momento. Assim, fica mais fácil identificar padrões, como atrasos ou baixa produtividade, permitindo que a empresa tome medidas para otimizar seus processos.
Qual é o melhor controle de ponto para rastrear funcionários?
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Benefícios da Pontotel para rastrear a localização dos funcionários pelo sistema de ponto
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- Registro de ponto offline;
- Aprovação remota do dispositivo para marcação de ponto;
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- Gestão de dados em tempo real;
- Banco de horas customizável;
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Conclusão
Rastrear funcionários é uma estratégia adotada por empresas para monitorar a localização e o desempenho de colaboradores, sobretudo aqueles que trabalham externamente ou em regime remoto.
Isso é feito por meio de tecnologias como geolocalização e aplicativos de controle de ponto, que utilizam GPS para acompanhar trajetos, horários e produtividade em tempo real.
A prática é considerada legal, desde que a empresa respeite a jurisprudência trabalhista e as diretrizes da LGPD. O uso de sistemas tal qual o controle de ponto digital, como a Pontotel, é uma solução prática e segura para fazer esse rastreamento e ainda aproveitar outras vantagens que otimizam a rotina do RH.
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