Inteligência coletiva no mundo corporativo: saiba como utilizar!
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Time Pontotel 26 de setembro de 2022 Departamento Pessoal
Inteligência coletiva: o que é esse conceito, como ele é útil para as empresas e como aplicá-lo
Inteligência coletiva: um conceito capaz de unir equipes, incentivar a inovação e melhorar a performance de times e empresas. Leia mais!
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Aquele que pensa que sabe tudo está, com toda certeza, equivocado. Há sempre algo a aprender e a aprimorar. Esse, inclusive, é um dos princípios da inteligência coletiva, um conceito que acredita na colaboração e na troca de conhecimento.

Dentro das empresas, por exemplo, a inteligência coletiva se faz importante. O trabalho pensado em conjunto traz resultados mais sólidos, abrangentes e eficazes, pois são construídos a partir de ideias e pontos de vista diferentes.

A inteligência coletiva é capaz, ainda, de criar um capital intelectual coletivo, que beneficia a todos os envolvidos no negócio.

Para saber mais sobre inteligência coletiva, qual a sua aplicação e por que ela é importante para a construção de times sinérgicos, colaborativos e inovadores, confira este artigo, que foi dividido nos tópicos abaixo:

Boa leitura!

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O que é inteligência coletiva?

Inteligência coletiva é um tipo de inteligência que se dá pelo compartilhamento de informações em um grupo. São ideias criadas a partir da colaboração e significam um conjunto de memórias, saberes e ideias resultantes de uma troca de conhecimento.

Entre seus princípios básicos, está a ideia de que todo mundo sabe de algo, mas que ninguém possui todo o conhecimento necessário. Neste sentido, então, é necessário que cada um compartilhe o que sabe para que se construa o conhecimento em conjunto.

A ideia de inteligência coletiva tem sido disseminada desde 1912, quando Émile Durkheim definiu que a única fonte de pensamento lógico humano é a sociedade em si. Mas foi em 1994 que o sociólogo Francês Pierre Lévy falou do termo pela primeira vez.

Quais são as subdivisões da inteligência coletiva?

Além de definir o termo e a ideia, Pierre Lévy também elencou três tipos diferentes de inteligência coletiva: a conceitual, a técnica e a emocional. Junto a seus avanços, elas se somam e resultam no que é chamado de capital intelectual coletivo.

Inteligência técnica

A inteligência técnica é aquela que se destina ao mundo concreto e ao que é físico. É a área do saber que planeja, executa e constrói coisas. Ela é responsável por tirar as ideias do mundo da imaginação e as colocar no mundo real.

É uma inteligência prática e, de acordo com Lévy, é preciso saber usá-la para que a inteligência coletiva e a experiência humana sejam realmente significativas.

Inteligência conceitual

Este tipo de inteligência é aquela destinada a explicar e a entender questões da humanidade que são abstratas, como a Matemática e as Artes. Não há materialidade física neste tipo de inteligência, mas ela é peça primordial no que chamamos de construção de um conhecimento coletivo.

Inteligência emocional                   

A terceira subdivisão da inteligência coletiva é a inteligência emocional, que é a capacidade de se relacionar. Ela é a que proporciona a compreensão do conhecimento coletivo. É a partir dela que as construções sociais e as interações humanas se tornam realidade.

Como a inteligência coletiva é útil para o mundo corporativo?

A inteligência coletiva está totalmente ligada à capacidade de construir, colaborar e, como consequência, gerar resultados positivos. Por isso, dentro de um contexto corporativo, ela é importante nas estratégias de integrar e engajar times, além de viabilizar mudanças.

Ela também está totalmente ligada à criação de comunidades, em que cada um contribui com sua especialidade para a construção de algo significativo para a empresa. Trata-se de um processo de fusão de conhecimento e de crescente evolução.

Como já mencionado, o trabalho em equipe é bastante beneficiado pelo conceito de inteligência coletiva que, por assegurar que ninguém sabe de tudo, reitera que é preciso unir os saberes e a expertise de cada membro para que se chegue em resultados importantes.

Melhora a comunicação interna

Já passou o tempo em que se acreditava que a comunicação interna seria algo unilateral nas empresas. Hoje em dia, por exemplo, a ideia de que uma única “voz institucional” deve falar e os colaboradores, por sua vez, devem apenas ouvir, foi superada.

Acredita-se, então, que a comunicação interna dentro de uma empresa deva fluir como um diálogo. Um movimento de construção bilateral, em que é preciso ouvir e agir, ensinar e aprender e, só assim, os projetos e as mudanças propostas são verdadeiramente efetivos.

Neste sentido, é evidente que o pensar coletivo começou a tomar forma nas organizações, e a comunicação é um agente importante neste processo.

Incentiva a gestão participativa

O conceito de inteligência corporativa também incentiva a gestão participativa, uma vez que, dentro da perspectiva desta inteligência, cada pessoa envolvida tem sua opinião valorizada e a plena capacidade de colaborar com o todo ao trazer sua visão pessoal.

Com a valorização de cada ideia individual, os profissionais se sentem à vontade para colaborar, e há abertura para que se estabeleça uma gestão mais participativa, em que cada um é capaz de acrescentar algo ao negócio.

Estimula a criatividade e a inovação aberta

A inteligência corporativa também abre espaço para o diálogo e para a gestão da inovação. Com ela, são abandonados os pontos de vista individuais e, consequentemente, novas maneiras de se resolver problemas são pensadas.

Este conceito também é responsável por colocar equipes em sinergia e valoriza soft skills como sensibilidade e empatia, ingredientes primordiais para a existência da criatividade.

Ambientes diversos, que combinam as inteligências definidas por Lévy, têm maior potencial de inovação, visto que as pessoas que os compõem estão mais abertas às diferenças, à negociação e a aprender uns com os outros.

Como aplicar a inteligência coletiva na sua empresa?

Há várias formas de aplicar o conceito de inteligência coletiva em uma empresa e de fomentar a beleza que há na diferença de conhecimentos e opiniões.

Para isso, é preciso capacitar os colaboradores dentro do universo das três inteligências, a técnica, a conceitual e a emocional, e valorizá-los. 

A comunicação transparente, a promoção de novos modelos de hierarquia e também o oferecimento de cursos que agreguem na aprendizagem coletiva são algumas formas de fazer esta aplicação.

Pratique a comunicação aberta e transparente

Praticar a comunicação aberta e transparente é uma importante ação para promover a inteligência coletiva. Como este tipo de inteligência se dá por meio da confiança e do diálogo, quanto mais aberta for a conversa dentro da empresa, melhor.

A comunicação é uma ferramenta essencial no processo de criação de uma coletividade; é preciso que haja um espaço aberto para que as pessoas opinem, compartilhem ideias e façam trocas saudáveis de conhecimento.

Fomente uma liderança horizontal

Uma liderança horizontal também é capaz de abrir espaço para o compartilhamento e para a construção de uma inteligência coletiva. Afinal, hierarquias muito rígidas podem acabar desencorajando a participação de colaboradores em negócios e processos.

Por isso, as lideranças muito autoritárias que inibem que os colaboradores de darem opiniões sobre as coisas não são interessantes. Uma liderança horizontal é primordial para que se abra espaço para ideias disruptivas, criatividade e inovação.

Qualifique seus colaboradores

Workshops, treinamentos e outros programas para o desenvolvimento do colaborador são importantes neste processo de construção de uma inteligência coletiva, pois eles promovem o conhecimento e valorizam a importância de colaborar.

Colaboradores mais preparados e conscientes sobre sua importância no todo são mais propensos a inovarem em suas atividades rotineiras e também no trabalho em equipe, gerando valor à empresa e construindo resultados coletivos.

Conclusão

Uma mulher em uma reunião online

Neste artigo, foi apresentado o conceito de inteligência coletiva, definido pelo filósofo Pierre Lévy. São três tipos de inteligência que compõem esta primeira: a inteligência técnica, a conceitual e a emocional.

Ao longo da leitura, também foi discutido como a inteligência coletiva pode beneficiar empresas e equipes, pois fomenta a criatividade, a sinergia e a construção em conjunto de projetos relevantes e que atendam a vários lados.

O texto ainda trouxe algumas formas de aplicar a inteligência coletiva em uma equipe, e quais seriam algumas ferramentas ou ações que ajudariam na formação de uma cultura que auxilie na construção de comunidades e de inovação.

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