Manter o engajamento dos colaboradores em ambientes híbridos e remotos tornou-se um desafio significativo no mundo corporativo atual. Com o aumento da adoção desses modelos de trabalho, as empresas precisam encontrar maneiras eficazes de promover a integração, a motivação e a produtividade de suas equipes, independentemente de sua localização física.
Neste contexto, o episódio 7 do Papo de Gente e Gestão, quadro da Pontotel, explora de forma abrangente a gestão estratégica de pessoas em ambientes híbridos e remotos. O episódio conta com a presença de Cristina Pereira, Coordenadora de Operações e responsável pelo setor de Cultura e Pessoas da Comunitive, e Naomi Wagatsuma, Analista de Projetos da Pontotel, especializada em mapeamento de processos e indicadores organizacionais.
As convidadas compartilham insights valiosos sobre como manter o engajamento e a coesão das equipes, destacando a importância da flexibilidade, da comunicação clara e do uso estratégico da tecnologia.
Neste artigo, vamos resumir as principais ideias debatidas durante o episódio, apresentando uma análise detalhada dos temas abordados. Confira abaixo os pontos discutidos:
- O que é uma gestão estratégica?
- Quais são os principais desafios para manter o engajamento em ambientes híbridos e remotos?
- Quais são as estratégias mais eficazes para manter o engajamento em ambientes híbridos e remotos?
- Como criar cultura e senso de comunidade em ambientes híbridos e remotos?
- Como o gestor pode ajudar os colaboradores a manterem o equilíbrio entre vida pessoal e profissional em ambientes híbridos e remotos?
- Quais são os indicadores que a empresa deve acompanhar para uma gestão mais estratégica nos ambientes híbridos e remotos?
- Como a tecnologia pode ser utilizada para apoiar e aprimorar a gestão de pessoas estratégica em ambientes híbridos e remotos?
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Boa leitura
O que é uma gestão estratégica?
A gestão estratégica é um conceito essencial no mundo corporativo que envolve a aplicação eficiente dos recursos de uma empresa para alcançar seus objetivos e metas. Segundo Cristina, essa gestão consiste em “aplicar os recursos da empresa de forma eficiente no dia a dia, trazendo tanto os objetivos da empresa quanto as metas”.
Na prática, isso significa otimizar o uso de recursos disponíveis – sejam eles humanos, financeiros, tecnológicos ou materiais – para garantir que a empresa possa atingir seus objetivos de forma eficaz e sustentável. Assim, gestão estratégica requer uma visão clara de onde a empresa quer chegar e como pretende fazer isso, alinhando os esforços de todos os colaboradores em direção a um objetivo comum.
Complementando essa visão, Naomi enfatiza a importância de considerar as pessoas no processo de gestão estratégica. Para ela, um dos pilares fundamentais é “entender como o colaborador vai evoluir, como um time pode evoluir, sempre alinhado com os objetivos estratégicos da empresa”. Isso inclui não apenas focar nos resultados desejados, mas também criar um ambiente onde todos os membros da equipe se sintam motivados e capazes de contribuir para o sucesso coletivo.
Além disso, a gestão estratégica também é dinâmica e flexível. Cristina destaca que é crucial estar sempre atento às mudanças tanto internas quanto externas, adaptando a estratégia conforme necessário para manter a eficácia e relevância no mercado. Sendo assim, não um processo fixo, mas sim um ciclo contínuo de planejamento, execução, monitoramento e ajuste.
Quais são os principais desafios para manter o engajamento em ambientes híbridos e remotos?
Neste bloco foram abordados os diversos desafios que surgem ao tentar manter o engajamento dos colaboradores em ambientes híbridos e remotos. Cristina e Naomi discutiram como a falta de contato físico direto pode levar ao isolamento e à desconexão dos funcionários, afetando seu bem-estar e produtividade. Confira abaixo os principais desafios:
Falta de interação presencial
Cristina destacou que um dos maiores desafios é a ausência de interação presencial, que pode fazer com que os colaboradores se sintam isolados e desconectados da empresa. Como ela mesmo destaca: “É muito fácil a pessoa se sentir isolada da empresa, afastada da empresa”.
Em um ambiente presencial, é mais fácil perceber sinais de que um colaborador não está bem, como mudanças de humor ou comportamentos atípicos. No remoto, essas interações naturais, como conversas de corredor e pausas para café, desaparecem, dificultando a identificação e resolução de problemas emocionais ou de engajamento.
Separação entre vida pessoal e profissional
Outro desafio significativo é a dificuldade de separar a vida pessoal da profissional quando ambos os mundos coexistem no mesmo espaço físico. Naomi apontou que, em ambientes remotos, “você acaba tendo tudo ali no mesmo ambiente: sua vida pessoal, seus cuidados de casa, seu trabalho, seu momento de diversão”.
Isso pode levar ao esgotamento e ao estresse, já que os colaboradores podem ter dificuldade em “desligar” do trabalho e desfrutar de tempo de qualidade fora do ambiente profissional.
Comunicação e integração
A comunicação eficaz é outro ponto crítico. Em um ambiente híbrido, onde algumas pessoas estão no escritório e outras trabalham remotamente, garantir que todos estejam na mesma página pode ser complicado.
Cristina mencionou que a empresa precisa encontrar formas de manter todos os colaboradores engajados acerca do que está sendo discutido. Sendo assim, a falta de proximidade física pode criar uma sensação de exclusão entre os colaboradores remotos, especialmente se a comunicação não for gerida de forma clara e inclusiva.
Construção de relacionamentos
A construção de relacionamentos sólidos e coesos também é um desafio em ambientes remotos. Naomi observou que é importante conhecer um pouco mais sobre os outros colaboradores, mas que em um ambiente remoto, isso pode ser difícil.
Logo, criar oportunidades para interações sociais e pessoais, como reuniões temáticas ou momentos de descontração, pode ajudar a fortalecer os laços entre os membros da equipe e melhorar o senso de comunidade.
Quais são as estratégias mais eficazes para manter o engajamento em ambientes híbridos e remotos?
Neste bloco, as speakers Cristina e Naomi compartilharam diversas estratégias eficazes para manter o engajamento dos colaboradores em ambientes híbridos e remotos. Elas destacaram a importância de promover interações sociais, comunicar de forma clara os objetivos da empresa e utilizar a tecnologia de maneira estratégica.
Uma das estratégias mencionadas foi a promoção de interações sociais. Naomi destacou o uso de momentos de troca, como falar sobre música ou recomendar filmes e séries, para criar empatia e fortalecer as conexões pessoais.
Cristina enfatizou a importância de recriar momentos de interação informal, como happy hours virtuais e reuniões temáticas, para reduzir o sentimento de isolamento e promover um ambiente de trabalho acolhedor.
A comunicação clara e contínua sobre os objetivos da empresa foi outra estratégia crucial. Naomi ressaltou a necessidade de manter todos os colaboradores informados sobre a missão, visão e valores da empresa através de reuniões regulares, newsletters internas e plataformas digitais. Cristina complementou afirmando que a transparência na comunicação é fundamental para garantir que todos os colaboradores entendam e compartilhem a cultura da empresa.
Cristina e Naomi também destacaram a importância de um onboarding bem estruturado para integrar novos colaboradores de forma eficiente, a flexibilidade de horários e uso de banco de horas para promover o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Além disso, o uso estratégico da tecnologia, como plataformas de comunicação e sistemas de ponto eletrônico, foi apontado como uma ferramenta essencial para facilitar a gestão e o engajamento dos colaboradores.
Como criar cultura e senso de comunidade em ambientes híbridos e remotos?
Cristina e Naomi discutiram neste bloco maneiras de fomentarem uma cultura organizacional forte e um senso de comunidade nesses ambientes.
Cristina destacou que, para criar uma verdadeira cultura de comunidade, é essencial olhar verdadeiramente para os colaboradores, entendendo suas necessidades e desafios. Isso envolve conhecer as pessoas além de suas funções, reconhecendo seus hobbies e interesses pessoais
Naomi ressaltou que valorizar momentos de sucesso e reconhecer os esforços dos colaboradores é fundamental para criar um senso de pertencimento. Elogiar publicamente, celebrar aniversários e conquistas pessoais são pequenas ações que fortalecem a comunidade.
Além disso, oferecer flexibilidade de horário e benefícios personalizados, como folgas em datas especiais, demonstra o respeito da empresa pelas necessidades individuais dos colaboradores.
A comunicação transparente também é crucial. Cristina explicou que uma cultura sólida deve ser vivenciada diariamente e não apenas escrita em um manual. Abertura para feedback, tanto positivo quanto negativo, e canais de comunicação claros e acessíveis são essenciais para manter todos alinhados e engajados.
Como o gestor pode ajudar os colaboradores a manterem o equilíbrio entre vida pessoal e profissional em ambientes híbridos e remotos?
Neste bloco, Cristina e Naomi discutiram maneiras práticas para gestores ajudarem colaboradores a manterem o equilíbrio entre vida pessoal e profissional em ambientes híbridos e remotos.
Cristina destacou a importância do controle rigoroso de ponto para evitar sobrecarga de trabalho, incentivando o respeito aos horários de trabalho e o uso de bancos de horas para maior flexibilidade. Naomi ainda acrescentou que a liderança deve monitorar o bem-estar dos colaboradores e intervir quando necessário, garantindo que não ultrapassem suas horas de trabalho regulares.
Ambas também ressaltaram a relevância de campanhas de conscientização sobre saúde física, mental e financeira, promovendo um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal. Cristina mencionou a flexibilidade como um aspecto crucial, permitindo ajustes nos horários de trabalho para atender a compromissos pessoais.
A abertura para comunicação é vital. Cristina mencionou canais como a ouvidoria e o “papo de Hero”, onde os colaboradores podem discutir suas necessidades e desafios com o RH, garantindo que se sintam ouvidos e apoiados.
Quais são os indicadores que a empresa deve acompanhar para uma gestão mais estratégica nos ambientes híbridos e remotos?
Neste bloco, Cristina e Naomi destacaram a importância de monitorar indicadores específicos para garantir uma gestão mais estratégica em ambientes híbridos e remotos. Aqui estão os principais indicadores que as empresas devem acompanhar:
- OKRs (Objectives and Key Results): Utilizar OKRs para alinhar metas individuais e coletivas, mantendo todos os colaboradores focados e alinhados com os objetivos estratégicos da empresa.
- Pesquisas de Clima Organizacional: Realizar pesquisas de clima organizacional para entender a percepção dos colaboradores sobre a cultura da empresa, identificando áreas que precisam de melhoria.
- Controle de Horas Trabalhadas e Absenteísmo: Monitorar horas trabalhadas, atrasos e absenteísmo para identificar padrões que possam indicar problemas de equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
- Adesão a Ações e Campanhas Internas: Medir a adesão às ações e campanhas internas para avaliar o engajamento dos colaboradores e ajustar as estratégias conforme necessário.
Como a tecnologia pode ser utilizada para apoiar e aprimorar a gestão de pessoas estratégica em ambientes híbridos e remotos?
Neste bloco, as speakers discutiram como a tecnologia é essencial para apoiar e aprimorar a gestão de pessoas em ambientes híbridos e remotos.
Cristina destacou que a utilização de plataformas digitais adequadas facilita a comunicação e o engajamento. A Comunitive, por exemplo, usa uma rede social corporativa gamificada para promover a interação e a participação dos colaboradores em diversas atividades e campanhas, ajudando a manter todos alinhados com os objetivos da empresa.
Já Naomi ressaltou a importância de sistemas de ponto eletrônico, como os oferecidos pela Pontotel, que permitem aos colaboradores registrar suas horas de trabalho de qualquer lugar. Esses sistemas garantem flexibilidade e precisão no controle de horas trabalhadas, ajudando a evitar sobrecarga e a promover um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional.
Ambas também enfatizaram a relevância de ter uma gestão baseada em dados. A tecnologia permite o monitoramento em tempo real de indicadores como horas trabalhadas, absenteísmo e adesão a campanhas internas. Isso possibilita uma intervenção rápida e eficaz quando necessário, além de fornecer insights valiosos para tomadas de decisão estratégicas.
Comunitive
A Comunitive oferece uma plataforma que funciona como uma rede social corporativa gamificada, promovendo o engajamento dos colaboradores e facilitando a comunicação interna.
Com ferramentas para campanhas de conscientização, desafios de integração e um onboarding estruturado, a Comunitive ajuda as empresas a criar um ambiente de trabalho conectado e motivado.
Utilizando dados e relatórios gerados pela plataforma, os gestores podem tomar decisões informadas e ajustar estratégias para melhorar o bem-estar e a produtividade dos colaboradores.
Pontotel
A Pontotel oferece uma solução avançada de gestão de ponto eletrônico que proporciona flexibilidade e precisão no controle de horas trabalhadas.
Com a Pontotel, os colaboradores podem registrar seus pontos de qualquer lugar, garantindo conformidade com a legislação e promovendo um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal. A plataforma também fornece dados em tempo real sobre horas trabalhadas, absenteísmo e outras métricas essenciais para uma gestão estratégica eficiente.
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Conclusão
O 7º episódio do nosso ‘Papo de Gente e Gestão’ abordou os desafios e estratégias para manter o engajamento em ambientes híbridos e remotos, destacando a importância da gestão estratégica de pessoas. Cristina Pereira e Naomi Wagsunama compartilharam suas experiências e insights sobre como a tecnologia, a comunicação clara e a valorização dos colaboradores podem transformar a dinâmica de trabalho nesses contextos.
Elas demonstraram como ferramentas como a Comunitive e a Pontotel podem fazer a diferença na promoção do engajamento, no controle eficiente de horas trabalhadas e na criação de uma cultura organizacional forte.
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