Fluxo operacional: o que é, tipos e como otimizar!
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Time Pontotel 25 de novembro de 2024 Gestão Empresarial

Descubra como mapear o fluxo operacional da sua empresa e aumentar sua eficiência!

Saiba o que é, como mapear e o que fazer para melhorar seu fluxo operacional para garantir a sustentabilidade do negócio.

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O foco de muitas empresas ainda recai sobre a geração de receita, enquanto aspectos diários, como o fluxo operacional, são deixados de lado. Mas o fato é que mapear e otimizar essas tarefas é a base para garantir que uma empresa prospere em tempos difíceis.

Segundo dados da pesquisa “Cabeça de Dono” (divulgados no portal O Globo), realizada pelo Itaú Empresas em parceria com o Instituto Locomotiva, muitos empresários brasileiros estão enfrentando sérios desafios relacionados à eficiência operacional. 

O estudo revela que empresas com faturamento de R$ 360 mil a R$ 50 milhões identificam gargalos críticos, e 90% dos líderes afirmam ter dificuldades na gestão financeira de suas organizações.

Este guia traz mais detalhes sobre como mapear o fluxo operacional e quais são as vantagens desse processo para a saúde financeira de um negócio. Confira, na lista abaixo, um resumo do que será explicado mais adiante:

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Entenda como melhorar o controle financeiro da empresa!

O que é fluxo operacional?

Fluxo operacional, também chamado de fluxo de caixa operacional, é uma métrica financeira que representa o montante para cobrir as atividades operacionais de uma empresa (as operações cotidianas que fazem parte do seu core business).

Mapear o fluxo operacional é fundamental para medir a capacidade da empresa em gerar caixa suficiente para pagar despesas, salários, fornecedores e impostos, além de investir em melhorias sem depender de capital externo ou de empréstimos. 

Ao contrário do que muitas lideranças podem pensar, o lucro nem sempre é o melhor indicador da estabilidade de uma empresa no curto prazo. Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, destaca essa ideia ao dizer: 

Os empreendedores acreditam que o lucro é o que mais importa em um novo empreendimento. Mas o lucro é secundário. O fluxo de caixa é o que mais importa”.

Drucker indica que, embora o lucro seja fundamental para o sucesso a longo prazo, o fluxo de caixa é o que garante que a empresa continue funcionando diariamente, pagando fornecedores, funcionários e cobrindo seus custos operacionais.

Quais são os tipos de fluxos operacionais?

O fluxo de caixa operacional pode ser classificado em várias categorias, que ajudam a entender a capacidade de geração de caixa e a saúde financeira da empresa:

  • Fluxo de caixa direto;
  • Fluxo de caixa projetado;
  • Fluxo de caixa livre (Free Cash Flow — FCF);
  • Fluxo de caixa descontado (Discounted Cash Flow — DCF);
  • Fluxo de caixa para investimentos.

Todos esses cálculos ajudam a ter uma visão geral da saúde financeira da empresa e evitar surpresas desagradáveis. 

Como mapear e otimizar o fluxo operacional da sua empresa?

imagem de duas pessoas analisando gráficos e fluxos operacionais

Ignorar ou subestimar os desafios do fluxo operacional leva os líderes a decisões precipitadas que afetam a sustentabilidade da empresa. Então, confira as dicas a seguir!

Mapeamento dos processos atuais

Para melhorar o fluxo de caixa operacional, a tarefa número 1 é ter uma noção clara de como a empresa opera atualmente. Entenda os passos de como descrever cada atividade e mapear a sequência de operações que ocorrem no dia a dia:

  1. Reconhecer quais são as atividades que compõem o fluxo operacional;
  2. Utilizar fluxogramas ou mapas de processos para documentar cada etapa;
  3. Estabelecer quem é responsável por cada etapa do processo;
  4. Identificar quais informações são necessárias em cada etapa e quais recursos são utilizados (humanos, tecnológicos e materiais);
  5. Definir quem são os clientes internos e externos de cada processo, assim como os fornecedores que alimentam as etapas produtivas.

O objetivo do mapeamento é simples: adquirir uma visão geral do funcionamento da empresa e identificar áreas que podem ser aprimoradas.

Identificação de gargalos e desperdícios

É natural surgirem questões sobre onde as ineficiências podem estar escondidas. Por isso, a identificação de gargalos e desperdícios é uma etapa importante. A fim de identificar essas ineficiências, algumas práticas podem ser adotadas:

  • Coletar opiniões e insights dos colaboradores que trabalham em cada processo;
  • Usar indicadores de desempenho (KPIs) para medir a eficiência dos processos;
  • Aplicar a técnica de análise de valor agregado (AVA) para distinguir entre atividades que agregam valor e aquelas que não agregam.

Frequentemente, as ineficiências estão enraizadas nos processos existentes, e a resistência à mudança por parte da equipe pode dificultar a identificação dos problemas. Por isso, é importante criar um ambiente de colaboração e abertura para que todos se sintam confortáveis para compartilhar suas observações.

Automação de tarefas repetitivas e monitoramento de indicadores

À medida que os gargalos são identificados e as melhorias são pensadas, surge a oportunidade de automatizar tarefas que, por sua natureza repetitiva, consomem tempo da equipe e são suscetíveis a erros.

A automação, muitas vezes realizada por meio de ferramentas digitais para a gestão financeira da empresa, abre espaço para reduzir o tempo gasto em tarefas rotineiras e minimizar erros operacionais.

Uso de ferramentas de gestão

Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) e um software de BPM (Business Process Management) oferecem uma gestão centralizada dos processos e dados operacionais que a empresa precisa para garantir que as informações sejam trocadas entre os departamentos.

Benefícios de um fluxo operacional otimizado

imagem de um grupo de pessoas em uma sala de reunião analisando gráficos

Não é apenas uma questão de fazer os processos funcionarem melhor. Os ganhos de um bom fluxo de caixa operacional impactam várias áreas do negócio. Confira a seguir!

Aumento da eficiência e redução de erros 

A clareza nos processos internos permite que os colaboradores compreendam melhor suas responsabilidades e evitem mal-entendidos. Em ambientes de trabalho que colocam a eficiência como prioridade, as equipes podem se concentrar em atividades mais estratégicas e contribuir para um ciclo de melhoria contínua.

Redução de custos e desperdícios

Muitas vezes, os líderes podem estar mantendo estoques enormes ou fazendo tarefas que poderiam ser automatizadas. Eliminando esses obstáculos, a empresa otimiza custos diretos e tem a oportunidade de fazer investimentos que farão diferença nos resultados financeiros do caixa.

Decisões embasadas

Processos transparentes e dados acessíveis permitem que os líderes analisem informações sobre a empresa e identifiquem tendências com mais facilidade. Isso significa que as decisões são tomadas com base em dados reais, em vez de suposições.

Conclusão

Fica claro que um bom mapeamento do fluxo operacional é a base para melhorar os resultados financeiros da sua empresa. Tudo começa com a identificação das operações internas e dos gargalos que podem estar atrapalhando o desempenho.

Reduzir desperdícios, aumentar a eficiência e tomar decisões mais embasadas são alguns dos benefícios de um bom fluxo de caixa operacional que podem fazer toda a diferença na saúde financeira da empresa. Quer ficar por dentro de mais estratégias para a gestão corporativa? Aproveite para conferir mais dicas e novidades sobre tecnologias para as empresas no blog Pontotel.

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