A tecnologia avançou tanto nas últimas décadas que passou a integrar o cotidiano do ser humano de forma natural, quase imperceptível. Apesar de parecer recente, desde meados da década de 1990 esse fenômeno é estudado, e recebe o nome de computação ubíqua.
A computação ubíqua parte do pressuposto da integração entre pessoas e tecnologia, e veio para facilitar a rotina de todos e proporcionar mais comodidade e inteligência. O mundo está cada vez mais conectado e a computação ubíqua é uma das responsáveis por isso.
Para te apresentar as principais informações sobre assunto e como aplicá-lo na sua empresa, serão apresentados os seguintes tópicos nesse texto:
- O que é computação ubíqua?
- Quais são as características da computação ubíqua?
- Principais recursos da computação ubíqua
- Computação ubíqua, Internet das Coisas e Big Data: qual a relação?
- Quais as vantagens?
- Como a computação ubíqua pode ser benéfica no mundo corporativo?
Aproveite o conteúdo e tenha uma boa leitura!
O que é computação ubíqua?
A computação ubíqua, também chamada de Ubicomp e computação pervasiva, é um termo utilizado para definir a integração das tecnologias no cotidiano humano de forma onipresente, ou seja, a presença natural da tecnologia no cotidiano das pessoas.
A palavra ubíquo vem do latim “obiquu” e significa “estar em todos os lugares ao mesmo tempo”. Quando utilizada junto da computação, refere-se à presença das tecnologias em todos os espaços.
O intuito da computação ubíqua é integrar e aproximar a relação dos seres humanos com a tecnologia, de forma que esta faça parte da rotina e das ações de cada pessoa quase que de forma invisível, isto é, as pessoas utilizando a tecnologia sem perceber.
Qual a origem desse conceito?
O termo computação ubíqua foi idealizado pelo americano Mark Weiser, cientista da área de Informática, e apresentado pela primeira vez em seu artigo “The Computer for the 21st Century” (O computador do século XX), publicado em 1991.
Quando iniciou os seus estudos, Weiser percebeu que a computação não era algo exclusivo aos computadores, e que, sim, poderia estar atrelada aos seres humanos. Assim, ele observou que qualquer objeto com suporte computacional poderia se integrar ao ambiente para ajudar na realização das tarefas.
Mesmo em uma época em que ainda não se falava sobre a Internet das Coisas (IoT), o cientista já imaginava a conexão dos objetos tecnológicos com os seres humanos. Porém, o conceito vai além disso, e afirma também que, na computação ubíqua, as máquinas estão conectadas e procurando conexão o tempo inteiro.
Computação móvel
A definição de computação móvel é a possibilidade de transportar um dispositivo computacional de forma simples e utilizá-lo em quaisquer espaços com conexão à internet. Sendo assim, trata-se da possibilidade de conectar e utilizar seu aparelho onde quer que você esteja.
Atualmente, isso é observado por meio das redes móveis, como a tecnologia 5G, que permite que o usuário esteja conectado de forma veloz para onde for com seu smartphone. Também já existem outros aparelhos móveis com conectividade, como smartwatches e fones de ouvido.
Computação pervasiva
A computação pervasiva é a definição para meios de computação capazes de obter dados e informações sobre os ambientes dos quais eles fazem parte e estão inseridos de forma imperceptível, fazendo com que o utilizador não perceba sua existência.
Isso significa, então, que a máquina é capaz de identificar, por meio de sensores e redes, o contexto em que está inserida, e se adaptar a ele. Para que isso aconteça, o dispositivo realiza alterações automáticas para se adequar ao novo local.
Quais são as características da computação ubíqua?
Weiser, criador do conceito, apresenta em seus estudos 3 características que devem ser consideradas como princípios da ubiquidade computacional: descentralização, diversidade e conectividade.
A característica da descentralização significa a inexistência de um servidor central. Para a computação ubíqua, os dispositivos devem conectar-se entre si para criar um ambiente inteligente e cooperativo, ou seja, todos trabalhando juntos.
A diversidade na computação ubíqua defende que devem haver dispositivos específicos para atividades específicas, trabalhando para que a tarefa ocorra de forma mais ágil possível.
Contudo, atualmente, muitos dos equipamentos tecnológicos conseguem realizar diversas atividades. Neste caso, a computação ubíqua se encaixa quando o dispositivo consegue identificar qual ação deve ser tomada para que a atividade solicitada seja concluída da forma mais rápida.
A conectividade parte do princípio de que o usuário está sempre conectado aos seus dispositivos de forma padronizada e sem interrupções.
Principais recursos da computação ubíqua
A tecnologia proporcionada pela computação ubíqua tem diversos recursos que fazem com que ela aconteça e possa ser considerada onipresente. É possível percebê-la no cotidiano, como em:
- Controle de aparelhos domésticos e empresariais;
- Acompanhamento de dados em tempo real;
- Compartilhamento de dados na rede de um mesmo ambiente;
- Uso de microprocessadores para reduzir o uso do espaço de armazenamento e da memória;
- Entre outros.
Com os termos da área da tecnologia, pode ser difícil de enxergar os recursos da computação ubíqua no dia a dia, mas ele se faz presente, por exemplo, quando você solicita, por meio de uma rede sem fio, a impressão em uma máquina que está em outro cômodo ou quando acende uma lâmpada utilizando um comando de voz.
Os recursos da computação ubíqua estão presentes no cotidiano e, como sugere o próprio conceito, podem passar despercebidos por quem os utiliza.
Computação ubíqua, Internet das Coisas e Big Data: qual a relação?
Antes de entender qual a relação entre computação ubíqua, Internet das Coisas e Big Data, é importante ter um conhecimento prévio sobre cada um deles.
Agora que você já sabe o que é computação ubíqua, de forma resumida, Big Data é um termo utilizado para indicar um enorme volume de dados gerados por dispositivos conectados à internet, e Internet das Coisas (IoT) é a interconexão digital entre os objetos do cotidiano e a internet.
Para suprir as necessidades das tecnologias atuais, a relação e a conexão entre os três conceitos devem estar presentes, pois para coletar todos os dados de forma eficaz, e facilitar e integrar a rotina do ser humano, é preciso que haja inteligência de máquina e aparelhos conectados à internet.
Por exemplo, imagine que sua empresa tem muitos dados para serem processados diariamente, e que precisam ser categorizados por um colaborador por meio de um dispositivo conectado à nuvem.
Esse simples processo exemplificado integra os três conceitos, já que muitos dados envolve o Big Data, a integração do cotidiano humano envolve a computação ubíqua, e o dispositivo conectado faz parte da Internet das Coisas.
Cada um dos conceitos serve de apoio para o outro, e vem para facilitar o cotidiano e proporcionar mais comodidade para as pessoas.
Quais as vantagens?
As tecnologias sempre surgem para trazer maior comodidade para a vida do ser humano e para tornar as atividades mais simples e eficazes.
A integração da tecnologia no cotidiano das pessoas, seja pessoal ou profissional, possibilita que o usuário possa dedicar seu tempo a outras atividades, diminuir situações de estresse do dia a dia e, principalmente, automatizar processos burocráticos.
Com um comando de voz, é possível enviar um recado instantâneo para uma pessoa que está em outro cômodo, desligar as luzes, solicitar impressões, desligar aparelhos etc. A automatização dessas atividades possibilita uma rotina mais simples e descomplicada.
Como a computação ubíqua pode ser benéfica no mundo corporativo?
Dados melhor centralizados, comunicação mais ágil, ponto eletrônico descomplicado, prédios inteligentes: são diversos os benefícios da computação ubíqua no mundo corporativo.
Assim como acontece na rotina pessoal, as facilidades que a integração da tecnologia na rotina corporativa proporciona fazem com que os colaboradores deixem de perder tempo e disposição com atividades que podem ser realizadas por máquinas.
A assinatura de uma folha de ponto pode ser tornar apenas um reconhecimento facial, a abertura de uma porta pode ser por meio da impressão digital, e a comunicação pode ser facilitada com softwares.
São diversas as possibilidades de integração entre os dispositivos computacionais e os profissionais.
E para o RH?
A integração das tecnologias no cotidiano do time de Recursos Humanos ajuda os profissionais a utilizarem diversos processos, como o cálculo da jornada de trabalho, o fechamento de folha ponto, a produção de relatórios automáticos, etc.
Quando uma empresa opta, por exemplo, por utilizar um sistema de ponto online, que é totalmente pautado pelo que há de mais avançado em tecnologia de registro de ponto atualmente, a rotina dos profissionais se moderniza e ainda há a desburocratização dos processos.
Conclusão
Logo, ficou evidente como a computação ubíqua, apesar de ter sido idealizada há décadas, ainda reflete na realidade atual, e continuará sendo uma tendência para as tecnologias do futuro.
Entender o conceito e perceber a importância do uso de tecnologias no cotidiano, proporciona bem-estar físico e mental para todos que as usam; a propósito, esse é o objetivo do avanço tecnológico no mundo.
Por isso, modernizar sua empresa ou seu cotidiano pessoal deve ser uma prioridade se você busca uma rotina mais prática e inteligente.
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