Uma boa gestão financeira é de extrema importância para a sustentabilidade e crescimento de qualquer empreendimento.
Se os negócios não vão bem, reveja como as finanças estão sendo conduzidas. Se tudo está indo bem, analise o que pode ser feito para ter resultados ainda melhores.
Planejamento, organização e controle são os pilares básicos para manter uma boa gestão financeira.
No entanto, mesmo sendo uma área essencial, muitos empresários ainda cometem erros na gestão financeira que acabam comprometendo o bom andamento dos negócios. Muitos deles poderiam ser evitados com ferramentas de gestão adequadas.
Veja os principais erros de controle financeiro e pare de cometê-los agora mesmo!
- Descuidar do controle do fluxo de caixa
Não manter o fluxo de caixa atualizado, esquecer ou não dar importância a valores pequenos de entrada e saída é um erro comum de muitos gestores.
Porém, quem descuida do controle do fluxo de caixa, cedo ou tarde, sairá prejudicado.
O fluxo de caixa não só dá visão clara de como os negócios estão indo, como também oferece uma projeção do futuro. Dessa forma, o gestor pode tomar providências com antecedência.
Um bom controle do caixa pode fornecer dados estratégicos importantes como: recursos disponíveis, despesas, clientes com bom histórico de pagamento, entre outros.
Essa ferramenta é essencial para o controle eficiente das finanças da empresa, dando ao gestor a base para tomar decisões estratégicas de curto, médio e longo prazo.
- Não ter um plano financeiro
O planejamento financeiro serve como um mapa para o gestor coordenar e controlar os processos de acordo com as metas e objetivos da empresa.
A partir deste planejamento prévio é possível direcionar o que deve ser feito no futuro da empresa, bem como comparar com o que foi estimado de início.
O problema é que muitos empreendedores desconsideram a importância de um bom planejamento financeiro e acabam se perdendo na gestão dos recursos.
É como navegar sem uma rota. Você pode até chegar lá, mas também pode se perder no caminho.
- Ignorar pequenas despesas e gastos ocultos
Mesmo com um planejamento financeiro empresarial, muitos gestores são pegos de surpresa ao precisar de dinheiro de um dia para o outro.
Embora não se possa prever todos os gastos, com um controle financeiro eficiente sua empresa fica precavida para gastos inesperados, tais como rescisões trabalhistas, consertos de equipamentos, etc.
Por isso, vale sempre dispor de uma reserva financeira para estes e outros gastos ocultos.
Geralmente pequenas despesas também passam despercebidas, porém, uma boa gestão financeira deve levar em consideração toda e qualquer movimentação de dinheiro.
Até a compra de um clips deve ser registrada. Pois, imagine ao longo dos anos quanto que estes “gastos pequenos” podem comprometer a saúde financeira do seu empreendimento.
- Desconsiderar a inadimplência
Infelizmente, nem todas as empresas trabalham com folga no seu caixa. A maioria depende diretamente da entrada de recursos para a continuação de suas atividades.
O recurso das vendas é aguardado para pagar despesas operacionais, contas, custos de produção, entre outros.
Nesses casos em especial, a inadimplência pode comprometer o funcionamento do negócio.
Por isso, é necessário que durante o planejamento financeiro o gestor estabeleça uma taxa de inadimplência condizente com a realidade do negócio.
Dessa forma, caso tenha casos de inadimplência, a empresa já estará preparada para passar por isso sem maiores problemas.
- Não calcular corretamente o preço de venda do produto ou serviço
Seja por estimativas pouco confiáveis ou falta de conhecimento dos custos e despesas, muitos empreendimentos vendem seu produto por um preço que não condiz com o que ele vale de fato, e precisam lidar com os prejuízos. Estes, inevitavelmente, acabam comprometendo o bom funcionamento do negócio.
Comparar com o preço que está sendo praticado no mercado é um método, mas não pode ser usado sozinho. Para o maior aproveitamento possível, é preciso calcular o preço de venda ideal do seu produto.
Conhecer os custos com matéria-prima, produção, despesas fixas e variáveis, é essencial para estabelecer um preço justo e competitivo.
Assim como estabelecer sua margem de lucro e em até quantos por cento será possível dar de desconto sem comprometer o caixa.
Uma boa gestão financeira também passa por uma precificação correta dos produtos, além do conhecimento dos seus custos. Assim, poderá tomar ações a fim de melhorar a produtividade e até rever o preço de venda.
- Esquecer dos impostos
O planejamento tributário também é parte essencial do controle financeiro. Sabemos que os impostos são altos e podem comprometer as finanças.
Por isso, o enquadramento tributário de acordo com o faturamento da empresa, garante o pagamento devido de tributos, além de evitar multas ou outras penalidades.
- Não analisar o desempenho da empresa
Além de planejar, é necessário medir constantemente o desempenho da empresa. Só assim será possível acompanhar se as metas traçadas estão de fato sendo cumpridas.
Ao avaliar o desempenho, o gestor pode tomar decisões mais precisas, que leve aos melhores resultados de acordo com a sua necessidade.
Para medir o resultado são utilizados de indicadores de desempenho. Estes funcionam como um termômetro que auxilia na análise da saúde financeira do negócio.
Alguns indicadores importantes são: o nível de endividamento, lucratividade e capital de giro.
- Não investir em um sistema de gestão financeira
Muitas empresas ainda fazem o uso das planilhas do Excel e documentos em papel. Essas tarefas realizadas manualmente, além de demandarem muito tempo, estão mais sujeitas a erros humanos.
Ao invés de economizar, os empreendedores estão perdendo tempo e dinheiro para desempenhar atividades que poderiam ser automatizadas e dessa forma, gerar uma maior produtividade e eficiência operacional.
A adoção de um software de gestão empresarial é fundamental para otimizar os processo e ter um maior controle sobre todas as movimentações da empresa.
Ele fornece ao gestor informações confiáveis e constantemente atualizadas sobre todas as áreas da empresa, emitindo relatórios precisos sobre o fluxo de caixa, vendas, folha de pagamento, estoque, contas a pagar e a receber, entre outras ferramentas.
Dessa forma fica muito mais fácil ter uma visão geral do negócio e tomar decisões mais assertivas sobre o futuro do empreendimento.
Um sistema de gestão financeira não é um gasto, é um investimento para melhorar a gestão e consequentemente todo o resultado da empresa.