Agilidade organizacional: para que serve e qual a importância?
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Time Pontotel 25 de março de 2024 Aloque

Entenda tudo sobre agilidade organizacional, qual a importância e como garantir na empresa!

A agilidade organizacional é um componente fundamental para o sucesso de qualquer negócio. Veja como desenvolvê-la!

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Para manter-se promissora em um contexto de constantes mudanças do mercado, a agilidade organizacional é um componente fundamental para qualquer negócio.

Com os níveis de incerteza, volatilidade e globalização atuais, prezar por essa agilidade é um fator-chave para que uma organização continue satisfazendo os clientes, sendo lucrativa e esteja à frente das concorrentes. Afinal, ela está sujeita a passar por complicações, então deve saber como lidar com elas para manter-se ágil na execução dos processos empresariais.

Além disso, para que um negócio se mantenha competitivo no mercado, também deve buscar as melhores maneiras para reduzir custos operacionais, simplificar processos, tornar os colaboradores mais produtivos e eliminar falhas de forma eficiente.

Por isso, neste artigo, você irá conferir:

Ótima leitura!

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O que é agilidade organizacional?

A agilidade organizacional, ou agilidade da organização, é um conjunto de valores e princípios que, ao serem compreendidos e praticados, tornam uma empresa capaz de adaptar-se à dinâmica dos negócios. Ou seja, possibilita que ela saiba lidar, de forma ágil e estratégica, com quaisquer mudanças e cenários adversos.

Em suma, é a capacidade de a empresa, mesmo que esteja imersa em um ambiente mutável e turbulento, conseguir adaptar-se, renovar-se e, desse modo, ter sucesso na execução de seus processos.

Ela torna-se ágil frente às adversidades do mundo corporativo, e como disse Bill Gates certa vez: “O sucesso requer agilidade e esforço para repensar, revigorar, reagir e reinventar constantemente”.

Como surgiu esse conceito?

Há algum tempo, o conceito de agilidade organizacional tem revolucionado o mercado, tendo em vista que reflete diretamente nos modelos de gestão e sucesso de um negócio. Por isso, as empresas passaram a desenvolver práticas empresariais mais simplificadas e enxutas para que pudessem responder às mudanças com eficiência e agilidade.

A agilidade organizacional, portanto, surge com esse importante componente de uma organização que favorece um leque de aspectos dela, como a cultura, liderança, estratégia e governança. Esses pontos serão melhor esclarecidos ainda neste conteúdo.

Para que serve?

A agilidade organizacional, entre tantas finalidades, tem a de fazer uma empresa manter-se competitiva em um mundo corporativo que, a todo instante, é permeado por mudanças.

Em resumo, saber para que serve a agilidade organizacional é entender que, somente a partir dela, uma empresa consegue responder, de modo ágil, às mudanças do mercado. Na prática, significa que ela consegue desenvolver capacidades que a fazem ganhar maior flexibilidade.

O que e quais são os princípios ágeis?

Para que as empresas pudessem ter uma nova abordagem e fossem mais flexíveis, adaptáveis e responsivas às mudanças, em 2001, surgiu o Manifesto Ágil, que está baseado em 12 princípios ágeis. Confira a fundo sobre cada um deles a seguir.

1 – Satisfazer clientes com entrega antecipada e contínua

Ao entregar um produto ou serviço de forma contínua e antecipada aos clientes, a empresa aumenta as chances de atender todas as demandas, bem como ganhar mais rapidez na geração do ROI. Ganha-se, também, maior agilidade na execução dos processos.

2 – Aceitar mudanças

Ainda que um projeto esteja em seu estágio final de execução, é importante que a equipe de colaboradores aceite quaisquer mudanças tardias, desde que elas agreguem valor. Isso porque, ao contrário do que ocorre no gerenciamento de projeto tradicional, no qual aceitar mudanças é um problema, aqui, elas são bem-vindas, pois geram agilidade organizacional.

3 – Entregar valor com frequência

A finalidade deste princípio é reduzir os tamanhos de lote que a empresa utiliza para processar o trabalho. Segundo o Manifesto Ágil: “Entregar o software em funcionamento com frequência, seja na escala de semanas ou meses, dando preferência a períodos mais curtos.”

Isso significa que a equipe, ao fazer a entrega de partes do produto com uma certa frequência, consegue validá-lo e, consequentemente, criar um projeto satisfatório para o cliente.

4 – Trabalho em conjunto

Neste princípio, o objetivo é aprimorar a colaboração interna e o desempenho dos processos por meio do trabalho conjunto e diário entre os colaboradores. E mais, isso deve acontecer ao longo de todo o projeto.

5 – Construir projetos em torno de colaboradores motivados

Para executar os projetos com agilidade e qualidade, deve-se capacitar os membros do time que sejam mais motivados. O Manifesto Ágil menciona que se deve dar para estes colaboradores “o ambiente e o suporte de que precisam” e confiar neles para fazer o trabalho.

6 – Prezar pela comunicação cara a cara

Comunicar-se pessoalmente com os colaboradores reduz o tempo entre fazer uma pergunta e obter uma resposta. No entanto, considerando os avanços tecnológicos, pode-se remodelar esse princípio para: prezar pela comunicação “síncrona” ou direta.

Isso se resume em discutir com a equipe assuntos de trabalho de forma ágil sem precisar esperar mais do que o necessário, como pode ocorrer ao ter que se esperar uma resposta por e-mail.

7 – Produto em desenvolvimento para gerar progresso

Ou seja, o sucesso de um produto acontece ao passo que parte dele pode ser entregue aos clientes para que, dessa forma, seja possível descobrir se ele é promissor. Basta imaginar o seguinte: caso o resultado do trabalho da empresa não esteja de acordo com o que os clientes esperam, terá sido tudo em vão.

8 – Manter um sustentável ritmo de trabalho

Para que os processos sejam ágeis, eles precisam ser sustentáveis: capazes de se manterem constantes indefinidamente. Assim, evita a sobrecarga de trabalho dos funcionários e garante uma produtividade contínua.

9 – Atentar-se à excelência técnica

Tomando como exemplo uma empresa que desenvolve softwares, esse princípio significaria criar um programa funcional, estável e de ótima qualidade. Em segmentos de negócios em geral, esse princípio trata-se da busca pela excelência operacional para que, quando for necessário ser responsivo às mudanças, a organização o faça com agilidade.

10 – Optar sempre pela simplicidade

A lógica por trás desse princípio é a de que, se é possível executar algo de forma simples, isto é, com simplicidade, é isso que a empresa deve fazer, em vez de complicar os processos. O resultado dessa abordagem é o aumento da agilidade organizacional.

11 – Tenha equipes auto-organizadas

Conforme o 11º princípio do Manifesto Ágil: ”As melhores arquiteturas, requisitos e designs surgem de equipes auto-organizadas”.

Em outras palavras, para que um negócio consiga agilidade organizacional, precisa ter equipes mais autônomas: aquelas que trabalham conforme as metas definidas, mas usam da liberdade para decidir qual o melhor jeito de se realizar um trabalho. Ao fazerem isso, portanto, elas tornam-se responsáveis e responsabilizadas pelos resultados que alcançam.

12 – Refletir e ajustar a maneira de trabalhar

O último princípio ágil recomenda que a empresa, de forma regular, avalie o seu desempenho, identifique todas as possibilidades de melhorias e, em seguida, faça os ajustes necessários para que se torne mais eficiente e ágil.

A agilidade organizacional pode ser considerada uma competência da empresa?

A agilidade organizacional é sim uma competência que a empresa precisa desenvolver para saber como adaptar-se às mudanças e respondê-las de forma estratégica. Afinal, ela faz com que a organização mova-se rapidamente para antecipar, iniciar e aproveitar as mudanças. 

No entanto, deve-se atentar para certos fatores que podem acabar atrapalhando o desenvolvimento dessa competência, como a incapacidade de mudar a cultura já estabelecida na empresa, subestimar os impactos das mudanças e não dividir o esforço para controlar o impacto das mudanças.

Qual a importância da agilidade organizacional para os negócios?

Várias pessoas ao redor de uma mesa

Pode-se imaginar que a agilidade organizacional trata-se apenas de uma empresa que consegue cumprir com os prazos estabelecidos em um curto período. Ou de uma que consegue manter a qualidade dos seus serviços e projetos. Essas são, sim, características de uma empresa que desenvolveu essa competência, mas nem de longe as únicas.

A agilidade organizacional também possibilita que a empresa consiga tirar o melhor dos seus colaboradores, e ela faz isso ao mostrar para eles um método de trabalho eficiente, produtivo e, claro, ágil. Esses fatores, por sua vez, geram maior entrosamento no time, facilidade nos processos e aumento de produtividade.

Portanto, a importância da agilidade organizacional em um negócio é garantir flexibilidade durante as etapas de trabalho, fazendo o negócio se destacar não só por conta de sua agilidade, mas também por sua qualidade.

Como garantir que a empresa tenha uma cultura organizacional ágil?

Por ser uma competência, a agilidade organizacional diz respeito a um conjunto de características e qualidades que uma organização deve desenvolver para oferecer bens e serviços capazes de atender as necessidades dos clientes com eficiência e de modo contínuo.

Diante disso, veja a seguir quais medidas ela precisa adotar para alcançar essa agilidade.

Defina prioridades

Toda empresa precisa ter consciência de suas prioridades. Por prioridades, refere-se às atividades mais importantes de um negócio, o que vai variar conforme certos fatores, como o segmento de atuação e a missão da empresa.

Ao definir essas prioridades, a organização consegue dedicar-se mais para cumpri-las, em vez de perder esforço, tempo e investimento financeiro em outras atividades. Isso, portanto, a faz ganhar maior agilidade organizacional, já que os colaboradores vão concentrar os esforços somente nas prioridades. 

Tenha um processo definido

Ter processos bem definidos significa criar uma sequência lógica de atividades essenciais para se conquistar um objetivo. Por isso, ter esse processo definido ajuda no desenvolvimento da agilidade organizacional.

Algumas boas práticas para isso são:

  • Mapear processos para entender todas as atividades e, assim, saber quais são recursos necessários para realizá-los;
  • Monitorar processos, pois isso ajuda a descobrir se os resultados esperados estão acontecendo ou não;
  • Aperfeiçoar processos: caso identifique-se que certos resultados não foram alcançados ou o foram, mas não de forma satisfatória, deve-se fazer melhorias;
  • Formalizar processos, ou seja, documentá-los;
  • Automatizar processos por meio de tecnologias.

Pratique a flexibilidade

Um dos pontos principais para o desenvolvimento da agilidade organizacional é praticar a flexibilidade, tanto no que se refere aos projetos quanto aos colaboradores. Graças a ela, é possível adaptar-se às mudanças — que vão acontecer vez ou outra — e saber como fazer parte delas.

Essa flexibilidade, inclusive, relaciona-se com o 2º princípio ágil, que fala sobre “Acomodar requisitos em mudança, mesmo no final do processo de desenvolvimento. Os processos ágeis aproveitam a mudança para a vantagem competitiva do cliente”.

Utilize metodologias ágeis para os processos e crie estruturas

A empresa, para que gerencie os processos e, assim, consiga ter agilidade organizacional, deve utilizar-se de certas metodologias de gerenciamento. Elas vão integrar todos os setores e aumentar o desempenho dela.

Algumas dessas metodologias são: PDCA (Plan – Do – Check – Action), o método de gerenciamento mais conhecido no mundo que visa a melhoria contínua por meio de um ciclo que se repete indefinitivamente; Lean Manufacturing, que objetiva reduzir custos, eliminar o supérfluo e agilizar resultados; e o Business Process Management, que mapeia processos, identifica gargalos na produção e, a partir disso, encontra soluções assertivas.

Aplique a cultura colaborativa para equipes

A cultura colaborativa é responsável por guiar os colaboradores a trabalharem em conjunto e de forma eficiente. Sendo assim, aplicá-la fará com que todos da equipe sintam-se à vontade para participar ativamente com as suas ideias em prol da construção de processos aprimorados. E tudo isso reflete em um único ponto: agilidade organizacional.

Além desses, outros benefícios que a empresa ganha ao promover a cultura colaborativa são as entregas de qualidade, maior inovação e criatividade, equipes autônomas e proativas, melhora do clima organizacional e ganho de engajamento.

Tenha uma boa governança

A governança corporativa engloba todos os mecanismos que a empresa utiliza para manter-se organizada, alinhar os interesses do negócio, sócios, diretores, acionistas e outros stakeholders e estar de acordo com os órgãos de fiscalização e regulamentação.

Desse modo, prezar por uma boa governança valoriza a imagem da organização, evita escândalos, atrai potenciais investidores, aumenta o valor de mercado do negócio e, ainda, promove a agilidade organizacional. 

Portanto, qualificar a diretoria, ter uma política contra conflitos de interesses, priorizar pela transparência e desenvolver uma excelente gestão de riscos são algumas medidas para se conseguir uma boa governança.

Conclusão

Várias pessoas ao redor de uma mesa com papeis

Ao longo da leitura deste conteúdo, abordou-se o que é a agilidade organizacional, que se trata da capacidade de a empresa adaptar-se às adversidades e constantes mudanças do mercado e, de modo ágil, responder assertivamente a elas para se manter promissora.

Esclareceu-se também para que essa agilidade serve e quais são os princípios ágeis — pautados no Manifesto Ágil — que a empresa precisa aplicar. Em seguida, explicou-se que a agilidade organizacional é sim uma competência empresarial.

Por último, tendo em vista toda a sua importância para o sucesso de um negócio, elencou-se as medidas indispensáveis para desenvolvê-la, tais como praticar flexibilidade e ter uma boa governança.

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